Uma Manhã de Outono

Versos, prosas, contemplação!

Escolhemos o mundo em que vivemos, sempre, e não importa, melhor, importa muito sua origem, seus princípios, sua atitude, o que não importa são as justificativas. Se chegamos até aqui é porque de uma forma ou outra produzimos o suficiente para não precisarmos de desculpas. Encarar, por vezes, pode parecer estranho e desestimulante, mas é com certeza, a melhor maneira de avançarmos!

Numa manhã de outono, quando nossos olhos apreciam o sol vermelho, flores e folhas se desfazendo, anunciando o prelúdio do inverno, a natureza mostra suas fraquezas em meio à sua força, é necessário!
É necessário que a aparência deixe de se mostrar bela para que seu interior se fortaleça, é pleno equilíbrio. Nesse exato momento, muitas mudanças entram em processo de transformação, energia que se movimenta, amor em movimento.

É preciso a elegância da observação, contemplar o instante e viver o amor por inteiro.
Permitir-se exagerar ou abrandar, reconhecer que procura o equilíbrio. Calar e tagarelar, para que o ciclo que era semente se torne colheita e renasça apenas como fruto do amor.

Numa manhã de outono posso descobrir a paz em canção ou a tribulação e a crise, essa é a decisão, permitir ou bloquear, integrar ou desintegrar, entusiasmar ou se emboscar.
Preferir amar e ser amado, generosidade em ação, um gesto, uma atitude, fraquezas poderão existir, seu significado é gratidão e a fé que é apenas preparação para algo maior, mas ainda assim quem decide se vai encarar ou não, é você.

Uma bela manhã de Outono

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